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COMO REDUZIR CUSTOS NA IMPORTAÇÃO?

Diminuir despesas é imprescindível para manter a competitividade. Sem enrolação vamos as dicas para reduzir seus custos na importação.

CLASSIFICAÇÃO FISCAL – NCM

Você precisa ter certeza que está classificando sua operação da maneira correta e se há alguma brecha para uma classificação com alíquotas mais em conta.

NEGOCIAÇÃO DO VALOR DAS MERCADORIAS

Como sabemos, o valor da mercadoria serve de base para pagamento de impostos aqui no Brasil.

Então, quanto melhor for a negociação do valor das mercadorias junto ao fornecedor internacional, menor será o custo final de importação. Isso se deve não somente pelo motivo de pagar menos por peça ao fornecedor, mas também, pagará menos impostos por unidade.

CONSOLIDAÇÃO DE CARGA

A consolidação de carga permite que o importador una a carga de dois ou mais fornecedores permitindo o pagamento de custos relativos a apenas uma importação. Pois em cada embarque há custos mínimos e fixos, quanto mais baixo o valor da mercadoria, mais sofrerá o impacto desses custos logísticos.

Obviamente deve-se analisar a viabilidade dessa logística, avaliando os custos de transporte interno de um fornecedor até o outro ou de movimentação para um aeroporto ou porto diferente. De qualquer modo, é uma grande ferramenta logística que torna viável a importação de pequenas importações.

PARCEIROS COMERCIAIS DO BRASIL

Nosso país têm diversos parceiros comerciais, muitos deles reduzem taxas de importação para favorecer a balança comercial de ambos os países ou blocos comerciais. Um desses países que pode oferecer melhores negócios é a China.

DESEMBARAÇO ADUANEIRO EM ZONA SECUNDÁRIA

Podem ser conhecidas como Porto Seco, EADI ou CLIA – Centro Logístico Industrial Aduaneiro – são recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem. Contam com a estrutura da Receita Federal e em muitas vezes de órgãos como Ministério da Agricultura e Anvisa.

Os atrativos do desembaraço em Zona Secundária são:

– redução de custo, pois a armazenagem é mais barata do que em aeroporto e porto.

– períodos maiores para o vencimento da armazenagem.

– diminuição do tempo de desembaraço.

– Outro grande atrativo desses locais é o Entreposto Aduaneiro, que possibilita a retirada parcial de mercadorias. Isso significa que um importador pode trazer um contêiner e liberar apenas uma parte das mercadorias, pagando proporcionalmente os impostos. Com isso, o importador pode fazer uma gestão melhor do fluxo financeiro da importação, deixando armazenado no Porto Seco a mercadoria que não precisará para os próximos dias ou semanas.

– Pode servir até mesmo como centro de distribuição, pois depois das mercadorias liberadas (desembaraçadas), cada lote poderá seguir com sua nota de venda ao seu cliente.

CONTROLE DO PROCESSO

É importante que o gestor tenha controle sobre o processo e receba informações à medida que cada fase da operação for sendo concluída. Verificando se o lead time está dentro do prazo, o gestor reitera seu domínio acerca da operação, proporcionando maior assertividade nas programações e decisões.

BENEFÍCIO FISCAL

É essencial uma análise aprofundada para verificar a possibilidade de benefício fiscal, tendo em vista que a carga tributária de importação é altíssima e muitos importadores acabam deixando de usufruir de alguns benefícios fiscais por falta de conhecimento e planejamento.

DOCUMENTAÇÃO

Analise bem a documentação necessária conforme a legislação, para evitar ao máximo a implicação de multas aduaneiras. A cada importação, é preciso assegurar a emissão correta dos documentos para o êxito da operação.

Alguns produtos específicos, por exemplo, exigem licença de importação antes de serem embarcados ao Brasil e, caso não seja feita e autorizada, há a aplicação de multa.

Situações em que é preciso reclassificar a mercadoria também são críticas e ocasionam ônus de infração.

PLANEJAMENTO LOGÍSTICO

Escolha bem o seu parceiro logístico, pois ele fará que evite custos extras e te dará as coordenadas corretas de toda a operação.

São várias fases na importação e vários processos logísticos, que tornam possível que uma carga saia do local do exportador e seja entregue no local do importador. Para que a logística funcione, cumprindo os requisitos mínimos de tempo, custo e qualidade de serviço, é preciso que tudo esteja bem alinhado.

TAXA CAMBIAL

Frete Internacional

Muitos importadores enxergam apenas o custo total do frete internacional e se esquecem de verificar um ponto muito importante, que é a taxa de conversão dos valores em moedas estrangeiras para o real.

Vários operadores logísticos enviam a proposta na moeda estrangeira “mais em conta”, porém na hora do faturamento informam um valor de conversão de câmbio absurdo.

Pagamento ao fornecedor estrangeiro

O importador deve negociar bem a taxa de conversão cambial junto ao banco e a corretora de preferência.

LOTE ECONÔMICO

Planeje a quantidade correta a importar. O lote econômico é a quantidade ideal de material a importar em cada operação para o período considerado, permitindo que o importador obtenha o melhor custo e benefício entre valor unitário final e investimento total na importação.

FRETE RODOVIÁRIO

Buscar opções de fretes rodoviários competitivos, frete retorno ou consolidação de carga com outros importadores.

O frete rodoviário é um dos maiores custos de um processo de importação. Em algumas situações, esse custo é muito maior que o frete internacional.

Então, planeje bem esta etapa.

Conte conosco para auxílio em todas as etapas acima. Qualquer dúvida entre em contato aqui.

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