Como crescer o seu negócio na crise?
Veja dicas valiosas para começar a exportar e driblar a crise.
Antes de falar sobre as dicas de exportação, ressaltamos a importância da sua empresa estar inserida na Internet de alguma forma.
Bill Gates disse uma vez que só existirão 02 empresas no futuro, as que fazem negócio na internet e as que não fazem negócio. Então, fique atento!
Toda crise gera oportunidades! Grande parte das pessoas e empresas focam em apenas sobreviver na crise, sua empresa deve focar em encontrar a oportunidade que existe nesta crise.
Exportar é uma alternativa que deve ser explorada pelas empresas para driblar a crise. Devido à desvalorização do real, aumenta a competitividade dos produtos brasileiros frente à concorrência que sofremos de outros países no mercado internacional.
E exportar já não é mais negócio para empresas grandes, cada vez mais empresas pequenas e médias estão exportando.
Vamos às dicas!
DICA 01 – RADAR
Habilite sua empresa como exportadora no RADAR/Siscomex, conforme abaixo:
Acesse o link e veja como se habilitar: https://conexaoaduanas.com.br/veja-como-habilitar-sua-empresa-no-radar-siscomex/
DICA 02 – DOCUMENTOS
Tenha conhecimento dos documentos básicos de uma exportação.
Acesse este link e entenda sobre os documentos.
DICA 03 – DEFINA UMA ESTRATÉGIA
É fundamental que o seu negócio esteja amparado por estratégia. Para isso, o mais importante é ter informações relevantes sobre o mercado no qual pretende atuar.
Sua empresa precisa estar preparada para atender sobre a cultura de importação do país de destino da carga, bem como às exigências da legislação do país estrangeiro.
Por se tratar de uma cultura diferente, é importante contar com o auxílio de um profissional, que irá fornecer todas as informações pertinentes à exportação da sua carga, assegurando o sucesso da operação.
DICA EXTRA
Uma excelente forma de ter acesso as informações necessárias de algum país, pesquise no Google exemplo: como exportar para o Japão Invest Export pdf.
Você terá acesso a um arquivo disponibilizado pelo governo com todas as informações pertinentes a exportação para o país desejado.
DICA 04 – CONHECER OS INCOTERMS
Quem exporta ou deseja exportar, precisa conhecer sobre Incoterms, para uma melhor negociação, entenda mais neste link.
DICA 05 – DIFERENCIAR O PRODUTO
Dependendo do país para o qual sua empresa vai exportar, você precisará garantir que seus produtos não serão “mais do mesmo”. Nesse quesito, informação é fundamental.
Vale uma consulta ao portal da Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex), na seção Estudos de Oportunidades de Mercados.
Não se apegue ao perfeccionismo, comece com o que tem e melhore conforme o feedback dos clientes, senão o projeto não sairá do papel.
DICA 06 – COMO ENCONTRAR COMPRADORES?
Acesse o link abaixo e veja todas as iniciativas do governo para que sua empresa encontre compradores do seu produto no exterior.
Acesse: http://www.investexportbrasil.gov.br/encontre-compradores
DICA 07 – DIVULGUE SEU PRODUTO
Você pode divulgar sua empresa na Vitrine do Exportador (VE), que é uma iniciativa do governo federal e tem como objetivo divulgar as empresas brasileiras, seus produtos e serviços no mercado internacional gratuitamente.
Veja o passo a passo de como cadastrar nesta iniciativa clicando aqui.
Cadastre-se no Connect Americas, que tem o propósito de ajudar as Pequenas e Médias Empresas a fortalecer seus negócios, oferecendo acesso a comunidades de clientes, fornecedores e investidores da região e do mundo, segmentados por indústria.
Cadastre no Connect Americas clicando aqui.
DICA 08 – EXPLORE OS INCENTIVOS FISCAIS QUE CONTEMPLAM A EXPORTAÇÃO
TRIBUTOS
Confira quais tributos não incidem sobre a maioria das operações de exportação:
– ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
– IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
– PIS (Programa de integração Social);
– COFINS (Contribuição para fins sociais);
– IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
– ISS (Imposto sobre serviços de qualquer natureza).
REGIMES ESPECIAIS
DRAWBACK
Esteja familiarizado com o drawback, que é um incentivo fiscal que pode beneficiar exportadores que utilizam insumos vindos do exterior para produzir as suas mercadorias.
Insumos comprados e enquadrados em drawback possuem isenção de tributos aduaneiros e impostos como IPI e ICMS, o que pode representar uma redução significativa dos custos de exportação, independentemente do país de origem do produto.
RECOF
O Recof (Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado) permite importar ou adquirir mercadorias no mercado interno, com suspensão do pagamento de tributos federais e, em alguns casos, estaduais.
Esses bens devem ser destinados a operações de industrialização de produtos que, depois, serão exportados ou comercializados no mercado interno.
ACORDOS BILATERAIS QUE BENEFICIAM EXPORTADORAS BRASILEIRAS
Toda empresa que pretende exportar, deve verificar previamente com o importador as exigências fiscais, sanitárias e ambientais do país onde o importador está estabelecido.
O Brasil possui acordos bilaterais com diversos países que visam a reciprocidade entre ambos no que diz respeito aos quesitos citados.
Atualmente, dentre os acordos vigentes no Brasil, estão os seguintes:
- Preferência Tarifária Regional entre países da ALADI (PTR-04)
- Acordo de Sementes entre países da ALADI (AG-02)
- Acordo de Bens Culturais entre países da ALADI (AR-07)
- Brasil – Uruguai (ACE-02)
- Brasil – Argentina (ACE-14)
- Mercosul (ACE-18)
- Mercosul – Chile (ACE-35)
- Mercosul – Bolívia (ACE-36)
- Brasil – México (ACE-53)
- Mercosul – México (ACE-54)
- Automotivo Mercosul – México (ACE-55)
- Mercosul – Peru (ACE-58)
- Mercosul – Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59)
- Brasil/Guiana/São Cristóvão e Névis(AAP.A25TM 38)
- Brasil – Suriname (ACE-41)
- Brasil – Venezuela (ACE-69)
- Mercosul – Colômbia (ACE-72)
- Mercosul – Cuba (ACE-62)
- Mercosul/ Índia
- Mercosul/ Israel
- Mercosul/ SACU
- Mercosul/Egito